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Mudando sentimentos


Esta é uma lição prática. Você pode utilizá-la no fim de semana, no seu trabalho, em qualquer ambiente em que esteja. Trata-se de um exercício que costumo ensinar para que as pessoas entendam que nada, ABSOLUTAMENTE NADA pode nos fazer mal, a não ser que demos a qualquer coisa que acontece um significado que represente este mal.
Assim como disse nas lições anteriores, o mundo é do jeito que você acredita que ele seja, e as coisas que lhe acontecem também tem o impacto que você mesmo dá.
No entanto, podemos mudar o que sentimos e, consequentemente, mudar também o significado do que vemos, ouvimos ou sentimos, tocamos, degustamos...etc...
Acontece o seguinte: Todas as informações que captamos vem de três sentidos básicos: Visual (o que vemos, imagens, fotos, filmes, etc...), Auditivo (o que ouvimos, música, voz, barulho...) e Cinestésico (o que sentimos, toque, sabor, temperatura, cheiros...).
Dependendo de nossa forma de captação preferencial, da qual falarei mais adiante (por hora, basta prestar atenção ao exercício e entender como ele funciona), recebemos uma informação que nos causa sentimentos bons ou ruins. Ex: A visão de um cão enorme e mostrando os dentes pode lhe causar medo. A de um filhote fofinho olhando pra você com aquele olhar pidoncho pode lhe dar vontade de pegá-lo. Ouvir um latido forte pode lhe assustar. Ouvir um ganido triste de um bichinho em apuros pode te fazer procurar onde ele está. Sentir a pata pesada de um pitbul pode te levar a sair na carreira. Uma patinha fofa de um filhotinho vai te derreter todo (Claro que estes exemplos são para quem gosta de cachorros, como eu, mas você pode utilizar com outros bichinhos ou até com pessoas).
O problema não é se um cão é bravo ou manso, se uma pessoa é educada ou mal-educada, se alguém é forte ou fraco... e nem mesmo a reação que temos diante deles. O que vale aqui é o que sentimos antes ou DEPOIS  que um fato limitante nos acontece, e que nos trava, nos deixa sem ação.
Você tem medo? Você tem raiva? Você tem sentimentos de tristeza toda vez que se lembra de uma discussão, de uma palavra mal-dita, de um olhar que você considerou de ataque?
Você desiste de uma conquista quando uma mulher ou homem te olha e parece dar aquele sorriso de desprezo (isso na sua concepção, claro)? Olha para o patrão e fica com medo de pedir aquele aumento? Ouve a voz daquele colega e desiste de lhe dar aqueles conselhos?
O exercício que vou ensinar visa exatamente fazer com que você entenda que nada disso pode te atingir.
Duvida?

Então preste atenção:

• Imagine um momento em que tenha experimentando sentimentos negativos, supostamente provocados por outra pessoa. (Uma discussão, um momento em que se sentiu inferior a alguém, a visão da pessoa que lhe interessava com outra pessoa, desprezo...).

• Pense no sentimento que teve com relação a este momento, e que ainda sente quando se lembra (medo, raiva, inferioridade, tristeza...).
Pois muito bem: O que lhe chama mais a atenção em suas lembranças? É a VISÃO da cena? É o que você OUVIU desta pessoa, o tom de voz dela, a altura com que falou? É algo que SENTIU, um cheiro específico, um perfume, um gosto...?
Se não consegue identificar, é só fazer um ou todos os exercícios abaixo e perceba as mudanças.


• Vamos pegar uma situação de medo, impotência ou raiva. Imagine um momento em que tenha discutido com alguém, e nos acontecimentos que se seguiram: Você ficou calado? Ficou com medo? Chorou? Foi embora sem ter resposta para a agressão verbal (ou mesmo fisica) que sofreu? Sente tudo isso quando bate a lembrança deste momento ou quando encontra as pessoas envolvida na história?
Preste atenção a tudo... e dê um tempo nestas lembranças.

• Fez o que pedi acima? Pois bem....

Agora, que tal fazer o seguinte: Pense, imagine-se na mesma cena novamente. Porém, agora, a pessoa ou pessoas envolvidas tem a cara, o tamanho e a voz do PATO DONALD, ou do PATETA, ou do ator mais engraçado que você já viu na vida! Imagine o sujeito ou a garota te xingando com a voz de um destes personagens, pulando pra lá e pra cá como o Pato Donald (como no desenho neste post) ou o Mickey. E se sua "pessoa amada" e o outro por quem ela estava interessada fossem Popeye e a Olivia Palito? E se de repente, enquanto você discute, você aumentasse de tamanho ou a pessoa envolvida diminuisse, ou ambos?
PENSE, FAÇA!

Se você  fez como eu solicitei, no minimo está dando muitas gargalhadas neste momento.
Eentão eu pergunto: Onde está a raiva? Cadê a tristeza? E o medo?
Tudo bem se você sentiu isso tudo no momento em que ocorreu o problema, mas daí a continuar carregando estes sentimentos, não dá!

Dica: Faça este exercício com todos os momentos em que sentiu "pra baixo" por causa de outras pessoas, ou mesmo porque fez algo que imaginou ter sido uma "burrice", um "erro", e por aí vai.
Você pode usá-lo como "Pronto-Socorro" também: Se você é daquelas pessoas que pensam em se aproximar de alguém e muda de idéia por se sentir inferior, ou atacado pela timidez, e antecipa toda a cena de um "Mico", trate de mudar esta antecipação para uma cena de humor, com personagens engraçados (inclusive você) e veja no que dá.
O mesmo vale para um "fora", uma piadinha de mau gosto, uma tentativa de te menosprezar... Olhe bem para a pessoa e tranforme-a no bicho que você quiser, ou no desenho animado que quiser, ou no personagem que quiser... Ela não vai entender nada quando você começar a rir a cada bobagem que ela diz  (claro... isso não significa que você vai começar a rir diante de um assaltante que lhe aponta uma arma e pede seu dinheiro, mas pode fazer isso logo depois, para não deixar o trauma se instalar, certo?).

Parece algo muito simplório pra funcionar, não é mesmo? Mas, funciona!

Experimente, e depois me conte. Qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail ou pelos comentários.

1 comentários:

Luiz. disse...

Bom meu amigo muito bom o seu exemplo e saber que a pnl pode ajudar a cura fobias estresse pros traumas e gostaria que voçe me ensinasse uma ilustração para ser usada após o choque da perda de um ente querido quando a angustia e o pensamento com a pessoa e constante e não da paz a mente como se libertar deste pensamento desde já agradeço
cariocamarmelos@gmail.com

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