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Exercício de Auto motivação



Este é um exercício singelo e tremendamente útil. Para fazê-lo com eficácia leia várias vezes o texto, antes de realizar o exercício, para que te familiarize com o conteúdo, a seqüência e os términos.
Busque alguém de sua confiança para que leia isso e lhe guie, ou grave em uma fita cassete.

É importante usar uma voz muito suave.

Assegure-se que não haverá distrações nem interrupções. Adote uma posição muito cômoda, a mais cômoda possível (vale estar deitado ou reclinado). Não deve ter nada nas mãos. Preferível não cruzar pernas nem braços.
Feche os olhos e respire com suavidade.
Leia o texto que está escrito. Não introduza mudanças nem modificações, não adicione coisas “de sua própria cabeça”.
Faça pausas, para que possa responder a guia.


Auto-Motivação – Parte 1


1. Pense em uma tarefa ou uma atividade que seja realmente atrativa, que deixe você motivado quando a faz. Imagine que está vendo o filme dessa atividade. Note as qualidades da imagem ao pensar nessa tarefa: a cena, a iluminação, o som, os movimentos. Observe uma imagem rica, com muitos detalhes… OK “apague o projetor”.


2. Descanse e olhe a seu redor, respire tranqüilo.


3. Agora pense em algo que não desperta nenhum interesse: Note o que sente ao pensar em algo que te é totalmente indiferente. De novo olhe a imagem e suas qualidades… OK, apague a imagem.


4. Descanse e olhe a seu redor, respire tranqüilo.


5. Faça uma comparação entre os dois “filmes” e note as diferenças que encontrou nas qualidades das imagens: Iluminação, brilho, cores, tamanho, distância, localização, sons, sensações, etc.


6. Escreva sua própria lista para que tenha os elementos que sua mente (seu cérebro) utiliza para te indicar que algo é valioso e te motiva. Estas serão suas chaves de motivação.
Pegue agora uma imagem qualquer de uma experiência agradável, prazerosa, que tenha tido. Vais fazer o seguinte jogo com essa imagem:
Troque as características visuais, quer dizer, aumenta ou diminui: Cores/branco e preto, iluminação, brilho, contraste, foco (nitidez), detalhe, tamanho, distância, se a imagem tem borda ou não, localização (acima, abaixo, à frente, etc.), se move ou está parada e proporção. Fique com aquelas mudanças que lhe pareçam mais atrativas, mais agradáveis, mais motivantes.
Faça o mesmo com as características auditivas: Fonte (origem) do som, tonalidade (aguda, grave), som monótono ou melodioso, volume, ritmo (rápido, lento), duração (som contínuo ou intermitente), mono ou estéreo.
E agora com as características kinestésicas (sensações, sentimentos): Qualidade da sensação, intensidade, localização, velocidade, duração.
Fique com a combinação de características que ficou mais atrativa e lhe motivem (as anote). Vai usar elas depois.


Auto-Motivação – Parte 2


1. Pense em algo que você saiba que para você seja valioso fazer, mas que é difícil ou custa muito fazer.


2. Se concentre e pergunte a todas as suas partes internas, se existi alguma objeção a cumprir com essa tarefa. Se for sensível a essas objeções (de fazê-las). Se não puder satisfazer a objeção com comodidade, ajuste (ou troque) a tarefa de maneira que não existam objeções.


3. Pense nas conseqüências de fazer a tarefa, não no trabalho de fazê-la. Pense nos benefícios que obterá uma vez que esteja completada. Pense em seu ganho.


4. Agora, use a lista de elementos que encontrou no exercício anterior, os que anotou. Lembre que são os mais atrativos e motivantes. Use-os para trocar o que pensa a respeito de ter essa tarefa feita, completada. Coloque na tarefa os elementos visuais, auditivos e kinestésicos que anotou. Continue fazendo isto até que se sinta fortemente atraído, motivado, a realizar essa tarefa.


Auto-Motivação – Parte 3


1. Fique numa posição cômoda. Dirija seu olhar para a direita, um pouco para cima. Imagine que vê uma pessoa igual a ti, a curta distância. Este “outro você” fará o exercício, enquanto você o observa. Somente quando estiver completamente satisfeito com o processo, vai ser que as habilidades irão se integrar a ti. Para te assegurar de que assim será, possivelmente você gostaria de imaginar que está infiltrado dentro de uma borbulha de plexiglás, para que realmente esteja separado das atividades que vai fazer seu outro eu.


2. Escolha algo que você quer ser capaz de se motivar a fazer. Para este exercício, escolha algo bem simples, como limpar seu quarto, ou acomodar seu closet. Algo que você não goste muito de fazer, mas deseja muito que seja completado, devido aos benefícios que obterá como resultado.


3. Observe a seu outro eu e olhe o que verá quando a tarefa tenha sido realizada, incluindo as conseqüências positivas, os benefícios diretos e imediatos e os futuros.


4. Agora, olhe a esse “outro você” fazendo a tarefa com facilidade. Enquanto o “outro você” a faz, mantenha-se olhando a imagem da tarefa terminada e se sinta bem como resposta ao vê-la totalmente completada. Note como a voz interna do “outro você” é estimulante e se lembre das recompensas futuras e o que até o momento obtiveste com respeito ao objetivo. Finalmente, vá ao “outro você” encantado de ter terminado e desfrutando da recompensa obtida por uma tarefa que já se completou.


5. Se o que você vê não te satisfaz por completo, deixe que uma suave neblina cubra por um momento a imagem, enquanto seu inconsciente faz os ajustes que sejam apropriados. Em alguns segundos, quando a neblina desaparecer, verá os ajustes, que serão satisfatórios para você (pausa…).


6. Agora que tem a completa satisfação, permita que a borbulha de plexiglás desapareça. Pegue a imagem do seu “outro eu” que tem todas essas aprendizagens e deslize ela para você. Pode, se for cômodo para você, estender seus braços, pegar a imagem, trazê-la para você, e integrá-la contigo. Algumas pessoas sentem um estremecimento (ou se “arrepiam”) ou uma liberação de energia, ao fazer isto.


7. Finalmente, pegue um momento adicional para que pense quando será a próxima ocasião em que terá que realizar a tarefa para a qual acaba de se auto-motivar a completá-la…


Tradução feita pela Equipe pnlbr.blogspot.com
Titulo Original: http://www.personal.able.es/cm.perez/pnl.htm

Mudando sentimentos


Esta é uma lição prática. Você pode utilizá-la no fim de semana, no seu trabalho, em qualquer ambiente em que esteja. Trata-se de um exercício que costumo ensinar para que as pessoas entendam que nada, ABSOLUTAMENTE NADA pode nos fazer mal, a não ser que demos a qualquer coisa que acontece um significado que represente este mal.
Assim como disse nas lições anteriores, o mundo é do jeito que você acredita que ele seja, e as coisas que lhe acontecem também tem o impacto que você mesmo dá.
No entanto, podemos mudar o que sentimos e, consequentemente, mudar também o significado do que vemos, ouvimos ou sentimos, tocamos, degustamos...etc...
Acontece o seguinte: Todas as informações que captamos vem de três sentidos básicos: Visual (o que vemos, imagens, fotos, filmes, etc...), Auditivo (o que ouvimos, música, voz, barulho...) e Cinestésico (o que sentimos, toque, sabor, temperatura, cheiros...).
Dependendo de nossa forma de captação preferencial, da qual falarei mais adiante (por hora, basta prestar atenção ao exercício e entender como ele funciona), recebemos uma informação que nos causa sentimentos bons ou ruins. Ex: A visão de um cão enorme e mostrando os dentes pode lhe causar medo. A de um filhote fofinho olhando pra você com aquele olhar pidoncho pode lhe dar vontade de pegá-lo. Ouvir um latido forte pode lhe assustar. Ouvir um ganido triste de um bichinho em apuros pode te fazer procurar onde ele está. Sentir a pata pesada de um pitbul pode te levar a sair na carreira. Uma patinha fofa de um filhotinho vai te derreter todo (Claro que estes exemplos são para quem gosta de cachorros, como eu, mas você pode utilizar com outros bichinhos ou até com pessoas).
O problema não é se um cão é bravo ou manso, se uma pessoa é educada ou mal-educada, se alguém é forte ou fraco... e nem mesmo a reação que temos diante deles. O que vale aqui é o que sentimos antes ou DEPOIS  que um fato limitante nos acontece, e que nos trava, nos deixa sem ação.
Você tem medo? Você tem raiva? Você tem sentimentos de tristeza toda vez que se lembra de uma discussão, de uma palavra mal-dita, de um olhar que você considerou de ataque?
Você desiste de uma conquista quando uma mulher ou homem te olha e parece dar aquele sorriso de desprezo (isso na sua concepção, claro)? Olha para o patrão e fica com medo de pedir aquele aumento? Ouve a voz daquele colega e desiste de lhe dar aqueles conselhos?
O exercício que vou ensinar visa exatamente fazer com que você entenda que nada disso pode te atingir.
Duvida?

Então preste atenção:

• Imagine um momento em que tenha experimentando sentimentos negativos, supostamente provocados por outra pessoa. (Uma discussão, um momento em que se sentiu inferior a alguém, a visão da pessoa que lhe interessava com outra pessoa, desprezo...).

• Pense no sentimento que teve com relação a este momento, e que ainda sente quando se lembra (medo, raiva, inferioridade, tristeza...).
Pois muito bem: O que lhe chama mais a atenção em suas lembranças? É a VISÃO da cena? É o que você OUVIU desta pessoa, o tom de voz dela, a altura com que falou? É algo que SENTIU, um cheiro específico, um perfume, um gosto...?
Se não consegue identificar, é só fazer um ou todos os exercícios abaixo e perceba as mudanças.


• Vamos pegar uma situação de medo, impotência ou raiva. Imagine um momento em que tenha discutido com alguém, e nos acontecimentos que se seguiram: Você ficou calado? Ficou com medo? Chorou? Foi embora sem ter resposta para a agressão verbal (ou mesmo fisica) que sofreu? Sente tudo isso quando bate a lembrança deste momento ou quando encontra as pessoas envolvida na história?
Preste atenção a tudo... e dê um tempo nestas lembranças.

• Fez o que pedi acima? Pois bem....

Agora, que tal fazer o seguinte: Pense, imagine-se na mesma cena novamente. Porém, agora, a pessoa ou pessoas envolvidas tem a cara, o tamanho e a voz do PATO DONALD, ou do PATETA, ou do ator mais engraçado que você já viu na vida! Imagine o sujeito ou a garota te xingando com a voz de um destes personagens, pulando pra lá e pra cá como o Pato Donald (como no desenho neste post) ou o Mickey. E se sua "pessoa amada" e o outro por quem ela estava interessada fossem Popeye e a Olivia Palito? E se de repente, enquanto você discute, você aumentasse de tamanho ou a pessoa envolvida diminuisse, ou ambos?
PENSE, FAÇA!

Se você  fez como eu solicitei, no minimo está dando muitas gargalhadas neste momento.
Eentão eu pergunto: Onde está a raiva? Cadê a tristeza? E o medo?
Tudo bem se você sentiu isso tudo no momento em que ocorreu o problema, mas daí a continuar carregando estes sentimentos, não dá!

Dica: Faça este exercício com todos os momentos em que sentiu "pra baixo" por causa de outras pessoas, ou mesmo porque fez algo que imaginou ter sido uma "burrice", um "erro", e por aí vai.
Você pode usá-lo como "Pronto-Socorro" também: Se você é daquelas pessoas que pensam em se aproximar de alguém e muda de idéia por se sentir inferior, ou atacado pela timidez, e antecipa toda a cena de um "Mico", trate de mudar esta antecipação para uma cena de humor, com personagens engraçados (inclusive você) e veja no que dá.
O mesmo vale para um "fora", uma piadinha de mau gosto, uma tentativa de te menosprezar... Olhe bem para a pessoa e tranforme-a no bicho que você quiser, ou no desenho animado que quiser, ou no personagem que quiser... Ela não vai entender nada quando você começar a rir a cada bobagem que ela diz  (claro... isso não significa que você vai começar a rir diante de um assaltante que lhe aponta uma arma e pede seu dinheiro, mas pode fazer isso logo depois, para não deixar o trauma se instalar, certo?).

Parece algo muito simplório pra funcionar, não é mesmo? Mas, funciona!

Experimente, e depois me conte. Qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail ou pelos comentários.

Âncoras e confiança


Todos nós enfrentamos muitos medos. No meu meio de atuação, o mais frequente, sem dúvida (pelo menos de acordo com as pessoas que me procuram) é o de falar em público. Muitos se sentem retraídos até para se apresentarem aos demais, suam frio e tremem simplesmente para dizerem seus nomes.

A PNL possui ferramentas eficazes para mudar esses comportamentos e investigar as possíveis causas que limitam e muitas vezes prejudicam o sujeito a vender, ou apresentar seus trabalhos perante o público.

Esta lição é sobre algo que tem mudado a vida de muita gente: a técnica da Ancoragem. Aqui você vai aprender como fazer uma auto-ancoragem.

Uma âncora é qualquer estímulo ou representação tanto externa quanto interna, que gera determinada reação ou estado interno. As âncoras podem ocorrer com naturalidade ou serem criadas para fins específicos.
Antes disso, quero que você aprendar como se faz o "Círculo de Excelência", que nos momentos anteriores às apresentações pode ser feita rapidamente, produzindo um resultado satisfatório e, como diz o próprio nome da técnica, fornecer uma boa dose de coragem.

Círculo de Excelência

No Circulo de Excelência, usamos a ancoragem, que é a técnica da PNL utilizada para criar ou modificar respostas associadas a estímulos. Ou seja, com este trabalho vamos criar um estado desejado para as experiências de falar (em público ou com quem você tenha dificuldade) e outras atividades.

1 - Pense e identifique um estado desejado; um estado de excelência e de tranqüilidade para a situação. Relembre um momento em que estava tranqüilo, relaxado, repleto de recursos e bem consigo mesmo.

2 - Projete uma imagem de um círculo na sua frente e preencha com a cor que lhe agrada. O círculo e a cor são objetos metafóricos na técnica. Serve apenas para você intensificar seu estado.

3 - Dê um passo a frente e entre neste círculo. Comece a relembrar o momento em que estava no estado desejado. Intensifique a lembrança e perceba os canais sensoriais. Isto é muito importante.

4 - Saia do círculo e observe a si mesmo dentro dele. Como está o seu estado, sua voz, sua expressão facial, e se preciso, modifique a cena para melhor. Realce a experiência.

5 - Escolha agora uma auto-âncora cinestésica; um toque discreto para poder acioná-lo a qualquer momento. Particularmente, gosto de segurar a ponta do dedo indicador da mão esquerda com o polegar e o indicador da mão direita. O local do toque e a intensidade da força são condições essenciais para uma boa ancoragem.

6 - Volte ao círculo, recupere o estado e ancore.

7 - Separe os estados e teste sua âncora.

Em tempo: Esta técnica pode ser feita sozinho ou com a presença de um guia. Lembrando que as condições para uma boa ancoragem são: (1) ancorar estados intensos e puros, (2) ancorar no auge do estado, (3) escolher um estímulo único, (4) repetir com precisão.

Confiança

Confiança, sem dúvida, é um elemento chave para o bom desempenho. Certa vez, fui convidado a dar uma palestra, numa escola, sobre Metamodelos. Embora gostasse do tema, nunca havia trabalhado apenas com ele, e me senti desafiado. Aprendi que é preciso estar preparado sempre em dois níveis: o conhecimento da matéria e o preparo psicológico. Estudei alguns dias sobre o tema e como não tinha experiências anteriores como referência, busquei um outro estado de recursos, a partir de outras palestras, e fiz o Círculo de Excelência. A confiança também vem da experiência. Se você já fez isso uma vez e obteve sucesso, você pode fazer novamente.

Fiz também uma visualização de como gostaria de estar após a palestra e tracei dois objetivos que desejava que o público assimilasse. O primeiro era entender melhor o que estava sendo dito pelos outros e o segundo era saber exatamente como clarear a comunicação, com as perguntas certas.

Com a âncora de recursos, os objetivos traçados e a ponte ao futuro, consegui me sair bem na atividade.

Você também pode! Comece agora!

Linguagem hipnótica


USO DA PALAVRA "PODIA" E "PODE SER"

Usando essas palavras você irá suavizar os comandos, para que a pessoa faça aquilo que você quer que ela faça. Leia os exemplos pulando as palavras para perceber o comando.

. Você podia me levar para passear neste fim de semana

. Você podia notar que seus sentimentos por mim estão mudando a cada dia que passa

. Pode ser que você ainda queira sair hoje à noite comigo

. Pode ser que você encontre um presente especial para mim quando for ao shopping

PADRÕES HIPNÓTICOS

Os padrões hipnóticos são utilizados na comunicação para torná-la mais eficiente e persuasiva. Utilizamos esses padrões no dia a dia e muitas vezes nem temos consciência disso.

"Se eu lhes falar a respeito de mergulhar como fiz em minha recente lua de mel em Yacatan, descrevendo-lhes os rápidos movimentos dos peixes tropicais, de cores brilhantes, o som rítmico das ondas mansas batendo na praia e a sensação de subir e descer com as ondas mornas enquanto esquadrinhava o cenário subaquático, é de se esperar que eu consiga alterar-lhes o estado de consciência, de modo que possam experienciar alguma representação daquilo que eu experenciei.

Se vocês ficarem entusiasmados com a idéia de irem lá também, terei empregado os mesmos padrões de comunicação que são utilizados por hipnotizadores eficientes... e por eficientes poetas, vendedores, pais e mães, políticos, líderes religiosos, etc. Se vocês entenderem hipnose como a alteração do estado alterado de consciência de alguém, então qualquer comunicação efetiva é hipnose"
Connirae Andreas

Nos próximos tópicos, alguns padrões de linguagem hipnótica e no final mostraremos alguns exemplos de alteração do estado de consciência inserindo alguns padrões para que sua comunicação tenha mais efeito.

USO DA PALAVRA "NÃO"

O cérebro não consegue fazer uma imagem da palavra "não" por não ser um substantivo ou verbo, ele processa a informação sem essa palavra para depois negar o que foi dito. Para você entender melhor: NÃO pense na cor vermelha. E então, você pensou na cor vermelha? Este padrão é altamente usado para influenciar os outros devido ao seu grande poder.

A seguir temos alguns exemplos e ao ler, pule a palavra "não". Esta será a mensagem que o subconsciente da outra pessoa irá captar.

. Não me ligue hoje, se não quiser.

. Não precisa me levar para jantar naquele restaurante.

. Não sorria se estiver gostando deste curso.

. Se você estiver ocupado, não se sinta na obrigação de arrumar um tempo para conversarmos.

Ordens negativas

. Não quero que você pense que eu gosto de você

. Não quero que se sinta incomodado por ter me deixado aqui esperando horas

PREDICADOS DE CONSCIENTIZAÇÃO

Algumas palavras como saber, perceber, tomar conhecimento, podem ser usadas para pressupor o resto da sentença. Dirige a atenção do outro para aquilo que você quer que ela perceba.

. Você já reparou que sabe mais sobre sedução do que qualquer outra pessoa que você conhece?

. Você sabia que essas técnicas são muito poderosas e permitem que você seja mais persuasivo nas suas colocações?

O segredo do rapport


RAPPORT 

O rapport é a base de todo relacionamento. Quando você entra em rapport com alguém o clima entre vocês é de confiança, harmonia, entendimento. A outra pessoa se sente compreendida já que você adota o modelo de mundo dela.

Quando você estabelece o rapport as suas chances de ter sucesso na interação aumentam consideravelmente além de ser um ótimo indicador que vai mostrar se você está agradando ou não, e se estiver você vai se tornar mais irresistível e persuasivo. 

Você pode conseguir rapport através de duas formas: 

Direto: Se alguém senta de uma determinada maneira, recostada, você adota a mesma postura dessa pessoa. Se ela tem um tom de voz mais alto, você pode aumentar um pouco o seu tom de voz. Você pode acompanhar a respiração respirando da mesma forma, no mesmo rítmo. 

Você pode espelhar qualquer coisa, os gestos, a postura, o piscar de olhos, a respiração, a velocidade, o ritmo e o tom de voz... 

Espelhar não é imitar, se você imitar a outra pessoa ela irá perceber e percebendo fica impossível criar rapport. Você deve esperar um pouco para espelhar e pode e deve recriar os movimentos: se a pessoa levanta muito o braço, você pode levantar até uma certa altura, o que vale é equiparar-se ao máximo, sem "imitar". 

Cruzado: O rapport cruzado é feito da seguinte maneira: Se você quiser espelhar a respiração de outra pessoa você pode, ao invés de acompanhar com sua própria respiração, acompanhar com um leve balançar de pernas. Se a pessoa cruza os braços, você poderá cruzar as pernas. O rapport cruzado muitas vezes é a melhor forma para que a pessoa não perceba.

A base do rapport é acompanhar, acompanhar, acompanhar.... liderar. 

Ao espelhar três coisas escolhidas por você, postura - gestos - tom de voz, chegou a vez de liderar e saber se a outra pessoa te acompanha. Para isso faça um movimento qualquer, cruze os braços, mude de postura, enfim. Se a outra pessoa te acompanhar isso quer dizer que você estabeleceu rapport e agora você pode liderar a interação.

Preste sempre atenção se você não perdeu o rapport, isso pode acontecer. Se isso acontecer comece tudo novamente. Acompanhe, acompanhe, acompanhe...lidere.

Quando a pessoa te acompanha, seja no rapport direto ou cruzado, isto quer dizer que há harmonia entre vocês e que ela está gostando de estar do seu lado e apreciando sua companhia. Como eu disse é uma técnica poderosa além de ser um ótimo indicador para a próxima atitude.


A Neurologia Da Empatia


Como tantas vezes acontece em neurologia, os relatos de casos peculiares e bizarros estavam entre os primeiros indícios da base cerebral da empatia. Um trabalho de 1957, por exemplo, examinava vários casos em que os pacientes com certas lesões na área direita dos lobos frontais tinham um déficit curioso: não eram capazes de entender a mensagem emocional no tom de voz das pessoas embora fossem perfeitamente capazes de entender as palavras. Os "muito obrigado" sarcásticos, agradecidos ou furiosos tinham todos o mesmo sentido neutro para eles. Em contraste, um trabalho de 1979 falava de pacientes com danos em outras partes do hemisfério direito que tinham uma falha bastante diferente na percepção emocional. Estes eram incapazes de expressar suas emoções pelo tom de voz ou por gestos. Sabiam o que sentiam, mas simplesmente não podiam transmiti-lo. Todas essas regiões corticais do cérebro, observaram os vários autores, tinham fortes ligações com o sistema límbico.

Esses estudos foram examinados como pano de fundo de um trabalho para seminário de Leslie Brothers, psiquiatra do Instituto de Tecnologia da Califórnia, sobre a biologia da empatia.Examinando descobertas neurológicas, Brothers aponta as amígdalas e suas ligações com a área de associação do córtex visual como parte dos circuitos-chave do cérebro que estão por trás da empatia.

Grande parte da pesquisa neurológica importante vem do trabalho com animais, sobretudo primatas não humanos. Que esses animais demonstram empatia ou "comunicação emocional", como prefere chamar 

Brothers está claro não apenas pelas histórias que se contam, mas também por estudos como o seguinte: treinaram-se macacos rhesus primeiro para recear um certo tom, fazendo-se com que o ouvissem enquanto recebiam um choque. Depois, eles aprenderam a evitar o choque empurrando uma alavanca sempre que ouviam o tom. Em seguida, pares desses macacos foram postos em jaulas separadas, tendo como única comunicação entre si um circuito fechado de TV, que lhes permitia ver imagens das caras um do outro. O primeiro macaco, mas não o segundo, ouvia então o som temido, que trazia uma expressão de pânico à sua cara. Nesse momento, o segundo macaco, vendo o medo na cara do primeiro, empurrava a alavanca que impedia o choque - um ato de empatia, senão de altruísmo.

Havendo estabelecido que os primatas não humanos de fato interpretam emoções na cara de seus iguais, os pesquisadores inseriram delicadamente longos eletrodos pontiagudos no cérebro dos macacos. Esses eletrodos permitiam a gravação da atividade num único neurônio. Os eletrodos que canalizavam neurônios no córtex visual e nas amígdalas mostraram que quando um macaco via a cara do outro, essa informação levava ao disparo de um neurônio primeiro no córtex visual, e depois nas amígdalas. Esse caminho, claro, é uma rota padrão da informação emocionalmente estimulante. Mas o que surpreende nos resultados desses estudos é que também identificaram neurônios no córtex visual que parecem disparar apenas em resposta a expressões faciais ou gestos específicos, como um ameaçador abrir a boca, uma careta terrível ou um dócil agachamento.

Esses neurônios são distintos de outros na mesma região que reconhecem caras familiares. Isso pareceria significar que o cérebro se destina desde o princípio a responder a expressões emocionais específicas - ou seja, que a empatia é um dado da biologia.
outra linha de indícios para o papel-chave do caminho amígdala-cortical na leitura e resposta de emoções, sugere Brothers, é a pesquisa na qual se cortaram as ligações entre amígdalas e córtex de macacos da selva. 

Quando os soltaram de volta a seus bandos, esses macacos podiam enfrentar tarefas comuns como alimentar-se e subir em árvores. Mas os infelizes animais tinham perdido todo senso de como reagir emocionalmente aos outros. Mesmo quando um deles fazia urna abordagem amistosa, os outros fugiam, e eles acabaram vivendo como isolados, evitando contato com seu próprio bando.
Brothers observa que as mesmas regiões do córtex onde se concentram os neurônios específicos da emoção são também as de mais densa ligação com as amígdalas; a interpretação de emoções envolve os circuitos amígdala-corticais, que têm um papel-chave na organização das respostas adequadas.

O valor para a sobrevivência desse sistema é óbvio - observa Brothers.
A percepção da aproximação de outro indivíduo deve originar... e muito rápido... um padrão psicológico [de resposta fisiológica] apropriado à intenção de morder, entrar numa gostosa sessão de cafuné ou copular.

Uma base fisiológica semelhante da empatia em nós humanos é sugerida numa pesquisa de Robert Levenson, psicólogo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que estudou casais casados em que cada um tentava adivinhar o que o cônjuge estava pensando durante uma acalorada discussão. 0 método dele é simples: o casal é filmado em videoteipe e suas respostas fisiológicas medidas quando eles discutem algum problema sério no casamento - como disciplinar as crianças, hábitos de despesa e coisas assim. Cada cônjuge vê a fita e narra o que ele ou ela sentia em cada momento. Depois o cônjuge vê a fita uma segunda vez, agora tentando interpretar os sentimentos do outro.

A mais enfática precisão ocorreu nos maridos e esposas cuja própria fisiologia identificava a do cônjuge que eles estavam vendo. Quer dizer, quando o cônjuge tinha uma reação de aumento de suor, eles também; quando o outro tinha uma queda nos batimentos cardíacos, eles também. Em suma, seus corpos imitavam as sutis reações físicas, a cada momento, do outro cônjuge. Se os padrões fisiológicos do que estava vendo o filme simplesmente repetiam os seus próprios durante a interação original, ele ou ela era muito ruim na suposição do que o cônjuge estava sentindo. Só quando seus corpos estavam em sintonia havia empatia.
Isso sugere que quando o cérebro emocional dirige o corpo com uma forte emoção - o calor da fúria, digamos - há pouca ou nenhuma empatia. Empatia exige bastante calma e receptividade para que os sutis sinais de sentimento da outra pessoa sejam recebidos e imitados por nosso cérebro emocional.


Extraído do livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman

Teste: Você é visual, auditivo ou cinestésico?


Qual é seu registro predominante? Este teste lhe ajudará a comprová-lo 
Qualifique cada pergunta com 0, 1 ou 2 pontos, depois reflita melhor o que acontece com você.

A) Quando lhe apresentam a uma pessoa:

1. Para você é suficiente vê-la para saber como é.
2. Precisa falar com ele uns minutos para poder conhecê-lo.
3. Basta lhe dar um aperto de mão para saber com que tipo de pessoa está lidando.

B) Diante de uma entrevista importante de trabalho com alguém que não conhece:

4. Leva preparado tudo o que você vai dizer.
5. Tem visto fotos dessa pessoa ou lendo tudo que ela escreve.
6. O que mais lhe preocupa e se você se sentirá bem ou mal durante a entrevista.

C) Nos seus momentos livres prefere:

7. Ver TV
8. Praticar algum esporte ou se reunir com seus amigos
9. Escutar sua música favorita

D) Diante do seu automóvel:

10. O comprou pelo seu design.
11. Está muito atento aos ruídos do motor ou da suspensão.
12. O que mais lhe importa é que seja cômodo, veloz e silencioso.

E) Quando vai comer em um restaurante:

13. O escolhe em função do sabor e o cheiro de seus pratos.
14. O importante para você é a apresentação, o colorido dos alimentos
15. Não suporta um local cheio de ruídos ou de música no volume alto

F) Diante de seu chefe:

16. Prefere que lhe diga as coisas, não que lhe envie por escrito
17. As instruções são mais claras por escrito
18. O importante é que acha um ambiente de comodidade.

G) Em geral,

19. Gosta de observar os demais
20. Não pode ficar quieto sem se movimentar mais de dez minutos seguidos
21. Fala com você mesmo em voz alta

H) Com um amigo:

22. Se fixa na expressão do seu rosto
23. Se fixa na sua atitude
24. Se fixa no que diz e no tom de sua voz

I) Quando recebe uma carta:

25. Você mesmo a lê, não suporta que a leiam
26. É importante o cheiro e a textura do papel
27. Volta a relê-la na sua mente

J) Em um lugar

31. O ruído não te incomoda para trabalhar
32. Percebe imediatamente o ambiente desse lugar
33. Não suporta os ruídos das crianças, os timbres ou as sirenes.

K) Em um bate-papo

34. As projeções visuais lhe incomodam
35. Precisa ver projeções e esquemas
36. O que importa é a temperatura da sala.

L) Diante de um conhecido:

37. Para saber que ele te escuta é imprescindível que ele esteja te olhando
38. Importa-lhe o tom, o ritmo, o timbre de sua voz.
39. O que importa de verdade são os sentimentos que sente por ele.

M) Vendo a TV:

40. A imagem só serve para enriquecer os diálogos e a música.
41. Chora ou ri segundo o argumento do filme
42. Faz comentários em voz alta

N) É primavera

43. Você nota o canto dos pássaros ao acordar pela manhã
44. O maravilhoso é a mistura de diferentes tons de verde
45. Nota uma sensação interior difícil de explicar com palavras

Escreva as cifras nas colunas e some o total de cada coluna:



Créditos: site.suamente